Enquanto não saio do torpor
De ter pena de mim mesma,
Por viver em desamor,
Imagino-me sozinha ao Luar,
À procura da sombra amiga
Que venha me resgatar
E me levar...
A lugar nenhum!
Se penso em te escrever um poema,
Mas me arranco do sonho
Por sentir nada além de pena,
Não se sinta magoar.
Sozinha me manterei.
Nada tenho a ofertar,
A procurar...
Não sei quem sou!
E se me imagino voando,
Não passa de simples fuga
A qual me prendo, chorando,
Para poder continuar em frente.
Mas me arrasto pelo chão
E escorrego, feito serpente,
Á procura de um corpo quente...
Que eu possa envenenar!
Believer
Há um ano

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