Há mundos em mim que não tem fim!
Transformação é o cotidiano,
Sempre sem razão de ser,
Mas à vontade para se refazer
E depois esquecer...
Vastidões de Eus que compõem
A mesma figura.
Às vezes me quero confinar!
Trancar-me no lugar mais escuro
E mais distante,
Jogar a chave fora e
Ser outro mundo...
Às vezes não basta!
Outras vezes anseio desejos
Tão intensos...
Procuro lá fora por tudo aquilo
Que me dê emoção e
Entrego-me sem pensar para
Ser outro mundo...
Não fico satisfeita!
As figuras em mim
Se renovam e se alteram,
Todas ao mesmo tempo...
E o tempo não dá trégua!
Sonhei que era tudo
Mais fácil...
Sonhei que era tudo
Diferente...
Mas foi só um sonho...
Sonhamos quando estamos acordados?
Ou quando dormimos é que nos deparamos
Com a verdadeira realidade?
Há mundos em mim que não tem fim!
E se fecho os olhos e
Me deixo levar...
As coisas passam por mim e
Sinto que quase posso voar...
Abro os olhos e
Sou outro mundo!!!!
Believer
Há um ano
